A FIFA não confirma que esteja a investigar um fundo de investimento a que estariam associados Peter Kenyon e a Gestifute de Jorge Mendes, mas explica que quaisquer dúvidas sobre «influência de terceiras partes» nas transferências podem motivar uma investigação. O empresário português, por seu lado, diz que é «mero consultor» do fundo em causa, «Quality Football Ireland».

A resposta foi dada pela FIFA ao Maisfutebol, depois de a agência «Bloomberg» ter citado um oficial da FIFA a dar conta da investigação ao fundo em causa, que seria controlado pela empresa CAA Sports, à qual pertence Peter Kenyon, que foi director-executivo do Manchester United e do Chelsea.

Questionada pelo Maisfutebol, a FIFA explica que o novo sistema de transferências global (Transfer Matching System) está concebido «entre outras coisas, para identificar se houve uma terceira parte envolvida numa transferência» e se «foi paga compensação a terceiras partes». Se o sistema considerar que os detalhes sugerem que pode ter havido influência de uma terceira parte, «então é investigado». O órgão máximo do futebol mundial salvaguarda no entanto que as investigações são sempre confidenciais.

Em relação ao artigo da «Bloomberg», Jorge Mendes emitiu um comunicado em que refere não ter qualquer poder decisório sobre o fundo, que recentemente adquiriu ao Sporting 50 por cento dos passes de Elias e Van Wolfswinkel.