No Dia Internacional da Mulher, vinte e oito jogadoras da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos processaram a federação daquele país, alegando discriminação salarial e de condições de trabalho, a três meses da participação no Mundial2019.

Na queixa, apresentado num tribunal federal de Los Angeles, as atletas doa seleção norte-americana reclamam as mesmas condições oferecidas à equipa masculina, quer no que diz respeito a salários quer à qualidade do transporte para os jogos e dos tratamentos médicos.

Segundo o «The New York Times», o lote de jogadores, que inclui Carli Lloyd, Megan Rapince e Alex Morgan, pedem uma indemnização por danos, que pode atingir vários milhões de dólares.

Ainda segunda a queixa apresentada, as atletas referem que são obrigadas a disputar mais jogos que a seleção nacional masculina dos Estados Unidos e, que pese ganhem mais jogos, continuam a receber salários inferiores.

Em 2016, a Federação Norte-Americana de Futebol passou por um processo idêntico, quando cinco jogadoras também apresentaram uma queixa por discriminação salarial contra aquela entidade.

A seleção feminina dos Estados Unidos, lembre-se, é a campeã mundial em título.