* por Ana Cristina Soares

João Martins anunciou, na passada sexta-feira, através da rede social Facebook, que ia encerrar a carreira de jogador com apenas 30 anos.

Em conversa com o Maisfutebol, o irmão do antigo internacional Carlos Martins, também já retirado, explicou que «este é o momento certo para colocar um ponto final». A decisão «foi pensada ao longo do tempo» e as lesões que contraiu, principalmente nos últimos três anos, contribuíram para desistir da sua carreira futebolística.

«Refleti, falei com a minha namorada e com a minha família, e achei por bem meter o ponto final», confessou o médio, que na época passada representou o Mafra.

O facto de ter sido pai há pouco tempo também pesou na decisão do agora ex-jogador de futebol.

«Quero dar uma boa qualidade de vida ao meu filho e isso passa por eu estar bem também fisicamente», revelou.

Sem planos profissionais para os próximos tempos, por agora, João Martins espera que «as coisas aconteçam naturalmente», e para já não tem previsto qualquer projeto com o irmão. Nem no futebol, nem na construção, área à qual Carlos Martins está ligado.

Desafiado pelo Maisfutebol a revelar qual o momento que mais o marcou enquanto jogador, João Martins destacou dois momentos: o momento em que representou «a seleção de sub-21», e quando alinhou no principal escalão.

Formado no Sporting, o médio fez a sua estreia na seleção portuguesa de sub-21 a 18 de novembro de 2008, lançado por Rui Caçador, tendo somado quatro internacionalizações nesse escalão. Seis anos depois, trocou o Académico Viseu para representar o Penafiel, na Liga, onde somou 35 jogos e cinco golos.

Na memória, o ex-jogador de 30 anos afirma guardar também os aspetos negativos na sua caminhada, que começou em 1999, ao serviço do Tourizense.

«Os momentos mais negativos fizeram-me crescer enquanto pessoa e futebolista», realçando que no balanço final «todos os momentos acabaram por ser momentos positivos».