O autocarro do Palmeiras foi atacado com pedras e garrafas de água por adeptos da própria equipa durante a viagem para o Estádio Allianz Parque em São Paulo, onde o «verdão» defrontou os colombianos do Junior Barranquilla, e Scolari optou por desvalorizar a situação.

«Viram-me com cara de assustado? Não tenho medo de bandidos, ninguém tem medo de bandidos. Temos é respeito pelo nosso clube e pelos nossos adeptos para os quais trabalhamos. Os jogadores enfrentaram isto com naturalidade. Não vamos dar visibilidade a quem não merece», declarou o treinador do Palmeiras.

A contestação no clube brasileiro tem subido de tom, sobretudo desde o domingo passado, após a eliminação do «verdão» nos penáltis aos pés do São Paulo, que afastou a equipa de «Felipão» da final do campeonato paulista.

«É um campeonato muito bem disputado por grandes equipas e quando chega o mata-mata alguém vai sair vitorioso. Perdemos nos penáltis e temos de aceitar, não adianta ficar a discutir», explica o antigo treinador da seleção portuguesa.

A vitória frente ao Junior Barranquilla (3-0) pode acalmar a ira dos adeptos do Palmeiras, que segue na segunda posição do Grupo F da Taça Libertadores e está perto de garantir o apuramento para a próxima ronda da competição.