O Sporting mostra-se indignado com as decisões do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, relativas ao terceiro jogo da final do Campeonato Nacional de Futsal 2011/12.

Os «leões» lamentam que «um simples processo de inquérito» tenha demorado oito meses para ser concluído, e contestam que do mesmo tenha resultado apenas um processo disciplinar ao Benfica e ao jogador Ricardinho (que já não está no clube).

Recorrendo a vídeos, o dirigente Miguel Albuquerque defendeu que outros jogadores deviam ter sido visados pelo CD. O Sporting acusa Joel Queirós de dirigir «impropérios e provocações na direcção de dirigentes da FPF, do Sporting e do seleccionador nacional». César Paulo é acusado de ter arremessado uma bola para a mesma zona, «tendo atingido um dirigente da FPF e uma espectadora, tudo isto a escassos centímetros do cronometriste e do delegado ao jogo da FPF». Em relação a Marcos Affini (Marcão) é referida uma tentativa de agressão a um «fotógrafo que se encontrava no terreno de jogo».

A equipa do Benfica é ainda acusada de ter «causado danos no balneário que lhe foi facultado no Pavilhão Paz e Amizade», assim como no balneário ao lado, destinado ao controlo antidoping, «praticando atos de vandalismo e danificando mobiliário dos espaços».

No que diz respeito a Ricardinho, o único jogador alvo de um processo disciplinar, o Sporting refere que este, depois de ter sido expulso, «abordou o delegado da FPF, Eduardo Cruz, no túnel de acesso aos balneários em termos e com gestos impróprios».