Pany Varela marcou os dois golos na vitória de Portugal sobre a Argentina, no jogo que valeu o título Mundial de futsal, mas recusa o rótulo de obreiro da conquista portuguesa na Lituânia.

«Somos 17 grandes obreiros, mais o staff e o público que foi fantástico. Não olho para este desporto como individualidade. Estávamos com o espírito de ganhar e foi isso que fizemos», afirmou aos jornalistas, na Cidade do Futebol.

Humilde, o jogador português assegura que ter sido autor dos dois golos nem sequer é o que vai ser recordado no futuro.

«Quando ia a caminho da final, ia com a ideia de fazer um grande jogo. O golo é um extra. Coube-me a mim marcar, mas o que vai ficar na história é que Portugal foi campeão do Mundo. Quem fez o golo é pouco relevante», acrescentou.

Depois de já ter vencido o título europeu por Portugal e três Ligas dos Campeões – uma pelo Benfica e duas pelo Sporting – Pany assume que não consegue escolher qual o título que lhe deu mais gozo.

«Acabámos de tocar no céu. Não consigo escolher qual o título mais saboroso. Ganhar uma Champions é brutal. Ser campeão pelo meu país é brutal. E ser campeão do mundo também. Eu nem sei o que estou a sentir agora. Não caí em mim e espero continuar a viver este sonho durante muito tempo», resumiu.