Ricardinho despediu-se nesta terça-feira da seleção de futsal, numa cerimónia que decorreu na Cidade do Futebol, com a presença de alguns companheiros de seleção, o selecionador Jorge Braz, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes… e muita emoção.

E se Ricardinho não conseguiu conter as lágrimas, Jorge Braz também mostrou grandes dificuldades em segurar a emoção, apesar do humor das palavras que proferiu.

«Não trouxe a prancheta para atirar com ela, mas foram 11 anos a aturar-te. Foi um desafio, um privilégio e uma aprendizagem conjunta. Houve momentos bons e menos bons, mas sempre na procura da excelência. Muito graças à exigência que colocaste em ti próprio e contagiou toda a gente à tua volta», começou por dizer, continuando os elogios a Ricardinho.

«Só por teres tido toda essa exigência é que foi possível tocar o céu. Estiveste tantas vezes no topo dos topos e levaste os outros contigo», continuou.

Ao falar sobre o legado que o camisola 10 deixa no futsal nacional e na seleção, Braz apontou o exemplo.

«Que legado é que deixas? O maior exemplo que pode existir para nós, os teus companheiros, para os jogadores que aí vêm, para o futsal e o desporto em geral: o exemplo do que é superar-se para ganhar coisas», resumiu.

Jorge Braz terminou o discurso improvisado com um agradecimento.

«Sentiste o futsal, como ninguém. Que orgulho ter feito parte deste teu percurso e acima de tudo, contribuir para o legado e exemplo que estás a deixar. Muito, muito obrigado», terminou.

Fernando Gomes também elogiou muito o futsalista, tendo-o desafiado para ser embaixador da modalidade e da seleção.