No comando técnico da Seleção Nacional de futsal desde 2010/11, Jorge Braz recusa pensar no legado que vai deixar, admitindo que «a viagem ainda não acabou».

À margem da apresentação da biografia «Jorge Braz - Da aldeia para o mundo», da autoria de Miguel Henriques, o selecionador abordou o futuro à frente da equipa das quinas e garantiu que apesar de também ter «direito a uma medalha», os jogadores são os principais obreiros de todas as conquistas.

«A viagem ainda não acabou. O meu legado? Isso é lá para a frente, quando terminar e sair. Claro que irá acontecer, mas não gosto de falar disso. Se não conhecermos bem o nosso passado, como as coisas começaram, não percebemos bem onde estamos hoje», admitiu.

«Nós, consequentemente, também temos direito a uma medalha, mas os jogadores é que têm de ter currículos, títulos e taças. Nós estamos cá para os servir e por isso, o foco em mim, ou seja, a capa do livro, é algo que também fica para no futuro recordar, quando for mais velhinho», acrescentou.

Recorde-se que desde que assumiu o comando técnico da Seleção Nacional de futsal, Jorge Braz já conquistou dois Campeonatos da Europa, um Campeonato do Mundo e uma Finalíssima Intercontinental.