Jorge Braz, selecionador nacional de futsal, depois da vitória sobre a Sérvia (2-1) em Odivelas, que qualificou Portugal para o Campeonato do Mundo:

«Não estou para aí virado, para pensar no que Portugal pode fazer no Mundial. A Seleção sempre dignificou o futsal português, até nos momentos maus. Nunca ninguém pôs em causa o valor e o sacrifício. Agora os jogadores desligam o chip, têm coisas importantíssimas nos clubes.»

«É complicado jogar com a Sérvia pela maturidade competitiva que têm. Sabem potenciar as armas que têm, têm jogadores de top, e tentaram dificultar ao máximo. Sabíamos que tínhamos de ser pacientes, a qualidade que tínhamos de ter, bem como saber gerir os momentos de jogo. Estou extremamente feliz, porque carimbámos o passaporte.»

«O público foi fantástico, devemos-lhe uma palavra de agradecimento. Sempre referi que é 40 por 30 em todo o lado. Essa excelência e qualidade fomos tendo ao longo dos anos, agora há momentos em que precisamos de ter muito coração e ambição. Hoje o público ajudou-nos a ter coração, irreverência e a equipa sentiu isso. Para ganhar coisas, sempre falei de razão, mas também é preciso ter coração e ambição.»

«Foi visível a vontade com que quisemos chegar ao golo. Foi extremamente visível. Nós tínhamos obrigação de estar no Mundial, fomos nós que criámos isso. Eles têm que ter essa consciência clara. Temos mais do que qualidade contra as seleções fortes.»

«Acusem-me sempre de ser demasiado ambicioso no discurso e nunca coitadinho. Soube bem por ser uma equipa extremamente forte, não por ser a Sérvia. Nós gostamos de coisas difíceis.»