Gabigol teve uma curta e discreta passagem pelo Benfica (2017/18), mas reconhece que, ao contrário do que tinha vivido em Itália, percebia a pouca utilização. Para o avançado brasileiro, Rui Vitória tinha um variado leque de opções para o ataque.

«Tinha 18 anos, precisava de jogar. Aí abriu-se a oportunidade de ir para o Benfica. Disse: ‘Qualquer lugar, menos o Inter, quero ir para o Benfica'. Queria jogar, ter minutos. Também não tive [minutos] no Benfica, mas aí já conseguia entender que era algo diferente. Fui para uma equipa supercampeã, tinha o Jonas, tinha muitos [jogadores] que eram ídolos. Mas foi onde aprendi mais, onde conheci mais gente», disse, no podcast Podpah.

A meio da época, após apenas cinco jogos e um golo pelos encarnados, Gabigol voltou ao Santos com um objetivo em mente.

«Fiquei meia temporada no Benfica. Aconteceu a mesma coisa [que no Inter]. Joguei, mas joguei pouco. Mas sentia-me muito bem e foi quando disse que tinha de voltar ao Brasil. Dizia aos meus amigos: 'Se voltar, no mínimo, sou o artilheiro [melhor marcador] do Brasileirão’», contou.

No regresso ao Peixe, apontou 18 golos e cumpriu a meta estabelecida.