À margem da Gala Cosme Damião, que premeia os melhores do ano do universo do Benfica, o presidente dos encarnados, Rui Costa, falou aos adeptos do clube.

O dirigente das águias assumiu que os últimos tempos não têm sido de sucesso, mas garantiu que os problemas estão identificados e, por isso, há muito para vencer até ao final da época.

«No Benfica a exigência mínima é vencer, porque vencer é a nossa essência. Se por um lado posso afirmar, com mágoa pessoal, que na presente temporada tivemos dissabores inesperados, por outro lado, até final da época desportiva, quer no futebol, quer nas modalidades, temos ainda muita competição para mostrar carácter, compromisso e honrar este manto sagrado. É isso que exijo a mim, mas também a todos os atletas, técnicos e colaboradores, todos os que podem e devem engrandecer o nome do Benfica», afirmou, numa mensagem reproduzida pela BTV.

«Se o presente é de exigência e compromisso, estou certo de que estão identificados os motivos que levaram a esses dissabores. E mais importante ainda, estão definidas as soluções para que não se voltem a repetir. E não tenho receio de o dizer, voltarmos a liderar. Sabemos para onde queremos ir e o que precisamos de fazer para lá chegar. É com esse desígnio que estamos a trilhar um caminho, um caminho de mudança que permita dotar o Benfica das condições necessárias para triunfar de forma continuada e persistente, um caminho de mudança que terá de provocar alteração de mentalidades, que pretendemos competitivas, ganhadoras e com a paixão que sempre caracterizou este enorme clube», prosseguiu.

Rui Costa reforçou que no Benfica todos têm de ter uma mentalidade vencedora – «ganhar, perder ou empatar não pode representar a mesma coisa», disse – agradeceu a todos os que estão a ajudar a Fundação Benfica na recolha de bens essenciais para ajudar o povo ucraniano, «num dos momentos mais críticos da Europa nas últimas décadas», a propósito da invasão da Rússia à Ucrânia.