Boca Juniors e Racing Avellaneda empataram sem golos na estreia do treinador Guillermo Barros Schelotto no banco da equipa de Buenos Aires. Um jogo peculiar relativo à fase de grupos da Taça Libertadores com o mítico Estádio La Bombonera, que habitualmente está a transbordar de adeptos, completamente vazio, ainda como sequência dos tumultos que se verificaram no jogo com o River Plate, nos oitavos de final da Libertadores da época passada [inicialmente seriam oito jogos à porta fechada, mas a Conmebol reduziu para apenas dois].

Confira a FICHA DO JOGO

Um estádio vazio que permitiu ouvir quase na perfeição tudo o que os protagonistas disseram em campo, como registou o jornal argentino «Olé». Ouve-se claramente os protestos dos jogadores, as constantes indicações dos treinadores, as conversas com os árbitros e até a pressão do novo treinador do Boca Juniors sobre um dos árbitros auxiliares. «Viste o pontapé que lhe deu?», pergunta o técnico.

Quanto ao jogo, o Boca, a jogar em casa, teve mais iniciativa do que um Racing mais defensivo que acabou por somar um ponto que lhe permite continuar a liderar o Grupo 3 da Taça Libertadores, com 4 pontos em dois jogos, à frente do Bolivar (3 pontos), Boca (2) e Deportivo Cali (2).

Com apenas dois dias de trabalho, Schelotto ainda teve pouco tempo para impor as suas ideias e no próximo domingo tem mais um teste exigente quando o Boca Juniors visitar o Estádio Monumental Núñez para defrontar o eterno rival River Plate.

Todos os resultados da Taça Libertadores