Três meses depois da primeira abordagem, o Sochaux foi uma vez mais noticiado como clube interessado no axadrezado Quevedo, surgindo também o Nantes como hipótese. Ao contrário do que aconteceu noutra ocasiões o jogador afirmou não ter sido contactado por qualquer clube. 

«Abri o jornal hoje e também fui surpreendido pela notícia», referiu o lateral-esquerdo para quem é mais importante «estar bem no Boavista e trabalhar a 100% para oferecer mais uma solução ao treinador».  

Recusadas as hipóteses Nantes e Sochaux, Quevedo confessa estar «um pouco cansado com a carga de trabalho, pois o ritmo tem estado bastante forte», mas esse é o preço de ter de se «gerir o esforço» para enfrentar os muitos jogos que vão surgir ao longo da época. «É preciso dignificar o título», advoga. 

A concorrência de Erivan e Pedrosa para o lado esquerdo da defesa oferece mais qualidade a um plantel com 29 elementos. «Cada jogador vai ter de dar 100%, pois se tiver uma quebra ou uma lesão pode por em risco o lugar», avisa. 

A defesa do título nacional é uma obrigação, mas o Boavista não se afirma como favorito. «O nosso objectivo é corresponder jogo-a-jogo ao longo das 34 jornadas. Benfica, F.C. Porto e Sporting contrataram jogador muito bons e ainda há o Guimarães e o Braga, o que torna o campeonato ainda mais competitivo do que na época passada», considera, afirmando que o facto do Boavista ter sido campeão «foi muito bom para quebrar a rotina». 

Com vários dias de trabalho puramente de preparação os jogadores estão desejosos de voltar à competição, depois de já terem cumprido o primeiro jogo-treino, com o Espinho. Amanhã é a vez do Gil Vicente, um adversário teoricamente mais complicado. Neste momento, no entanto, os resultados não são o mais importante, pois existe a preocupação única de perceber como é que estão os índices físicos. 

«Precisamos jogar para saber como estamos fisicamente, dado que como só estamos a treinar é difícil perceber qual é a nossa condição», conclui.