O plantel do Gil Vicente prepara-se a sofrer uma pequena revolução para a época 2014/2015. Com várias saídas acertadas em todos os setores, os gilistas ainda não registam qualquer entrada. O clube de Barcelos está refém das leis do mercado para garantir reforços; quem o diz é o presidente António Fiúza ao Maisfutebol.

«Ainda é muito cedo, o mercado ainda está muito verde. Temos alguns jogadores referenciados e já fizemos abordagens, mas pediram-nos mais do que aquilo que podemos dar», refere o líder máximo do Gil Vicente ao nosso jornal.

António Fiúza diz que não vai entrar em loucuras para dar reforços ao técnico João de Deus, e apenas com o adiantar do calendário são expectáveis novidades no clube minhoto. Ou seja, o Gil Vicente está refém das leis do mercado e fará valer-se da proximidade do arranque dos trabalhos para garantir reforços.

Com sete saídas já confirmadas (Halisson, Danielson, Luís Silva, Bruno Moraes, Brito, Hugo Vieira e Pitbull), essencialmente no ataque, é a defesa que inspira mais cuidados. Isto porque, para além da saída da dupla de centrais titulara da época passada, os laterais Gabriel e Luís Martins estão também a ser negociados e poderão deixar o setor mais recuado praticamente deserto.

Diogo Viana e o guarda-redes Adriano Facchini têm também propostas para deixar Barcelos, mas António Fiúza está a fazer um esforço para não perder todas as referências do clube.

Perante este cenário a chegada de sangue novo ao Gil Vicente está dependente do rigor orçamental imposto pela direção liderada por António Fiúza: «Cada vez há menos verbas para o futebol. As pessoas estão a cortar nas coisas mais supérfluas, e o futebol é uma delas. Há dificuldade em cativar os sócios e em vender lugares anuais e nós não podemos gastar mais do que o que tempos».

O Gil Vicente regressa ao trabalho no primeiro dia de julho, dentro de pouco mais de duas semanas.