O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, o mais caro dos 12 recintos que vão acolher jogos da Copa, vai custar 61% mais do que faraónico Cidade do Desporto Rei Abdullah, o novo estádio em Jeddah, na Arábia Saudita, que recentemente acolheu a final da Taça da Arábia Saudita, último jogo de Vítor Pereira como técnico do Al Ahli.

Mesmo assim, e mais de um ano depois da inauguração, o Mané Garrincha já apresenta falhas, com goteiras e fugas de águas em toda a infra-estrutura.

Esse estádio em Jeddah tem capacidade para 60.000 adeptos, um ginásio polidesportivo para 2.000 pessoas, um estádio de atletismo para 1.000 espetadores, uma mesquita para 500 fiéis, um estacionamento para 45.000 veículos, courts de tênis e campos de futebol para treino e recreação. E ainda uma luxuosa suíte para receber o rei que empresta o nome ao estádio, é claro.

O custo total da obra, de acordo com as autoridades sauditas e com as construtoras que ergueram o complexo, 
foi de 384 milhões de euros. O TC-DF (Tribunal de Contas do Distrito Federal) calcula que as obras do Mané Garrincha e de seu envolvimento, que ainda não estão completas, sairão por um valor de 600 milhões de euros, 61% mais do que o que foi gasto no complexo saudita.