Os dados recolhidos pelo Centro de Estudos de Futebol da Universidade Lusófona para o Maisfutebol confirmam a análise de quem acompanhar a final da Taça de Portugal: o Rio Ave arrancou tarde e não ultrapassou o Benfica antes da meta.

Observando o número de remates da formação vila-condense, percebe-se que Nuno Espírito Santo não terá ficado satisfeito com o rendimento até ao intervalo. O Benfica entrou melhor, foi mais perigoso ao longo da etapa inicial e chegou à vantagem num belo golo de Nicolas Gaitán.

A equipa de Jorge Jesus rematou por quatro vezes na primeira metade e por cinco na segunda metade do encontro.

O Rio Ave, por seu turno, guardou as munições para a etapa complementar. Apenas dois ensaios, desenquadrados com a baliza de Oblak, ao longo de quarenta e cinco minutos.

Na etapa complementar, com o Benfica em nítida quebra física, a equipa de Vila do Conde subiu no terreno e ameaçou o golo do empate. Um total de oito remates nesse período (chegando aos dez, contra nove do adversário), com um deles a levar a bola ao poste.

Destaque ainda para os lances de bola parada, um recurso que o Rio Ave poderia ter utilizado para inverter o rumo da final. Os homens de Nuno Espírito Santo beneficiaram de dez jogadas do género mas criar apenas seis oportunidades para rematar. Os encarnados, por outro lado, criaram nove situações em 13 lances.

Por fim, nota para a maior segurança do Benfica no processo de transição. A equipa de Jorge Jesus, com o gráfico acima demonstra, não perdeu a bola nas zonas mais recuadas, ao contrário dos vila-condenses, que denotaram alguma ansiedade nos momentos de posse.