Os 38 suspeitos do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, a 15 de maio, vão continuar em prisão preventiva.

A notícia é avançada pela Lusa, que teve acesso ao despacho do juiz de instrução criminal do Barreiro no qual o juiz Carlos Delca dá também conta da constituição do Sporting como assistente do processo.

«Resultam inalterados os pressupostos de facto e de direito que determinaram a sujeição dos arguidos a prisão preventiva pelo que não é necessário proceder à audição dos mesmos», lê-se no documento a que a agência teve acesso.

A justificação é «a existência de sério risco de fuga, de perturbação do decurso do inquérito, nomeadamente perigo para a aquisição, conservação ou veracidade da prova, de continuação da atividade criminosa e de grave perturbação da ordem e tranquilidade públicas já evidenciadas».