Ali Bin al Hussein, um dos cinco candidatos à presidência da FIFA, pediu ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para adiar as eleições marcadas para esta sexta-feira, dia 26 de fevereiro. 

Isto porque, segundo os advogados do príncipe jordano, o candidato pediu que fossem tomadas algumas medidas na hora de votar a fim de garantir maior transparência e a FIFA não acedeu às suas propostas.

Ali Bin al Hussei pretende a utilização de cabines de voto transparentes e fez uma pedido ao TAS nesse sentido, mas a comissão eleitoral da FIFA recusou uma audiência de emergência no tribunal sediado em Lausana, na Suíça.

«A FIFA opôs-se ao nosso pedido para acelerar o procedimento para que estas questões possam ser decididas antes de 26 de fevereiro. Assim, é natural que o príncipe Ali recorra para o TAS», referiram os advogados do jordano através de um comunicado.

Em declarações à AFP, o advogado Renaud Semerdjian disse que «apenas cabines transparentes podem provar que cada votante está a seguir o seu coração e consciência e que não existem votos forçados, prevenindo que os votantes tirem fotos dos papéis para comprovar que seguiram instruções».

Contudo, a FIFA garantiu que os telemóveis e câmaras estão proibidos nas cabines de voto, razão pela qual assim não se poderão tirar fotografias.

Entretanto o TAS já reagiu e garantiu que «o pedido para as medidas provisórias será decidido pelo TAS o mais tardar até quinta-feira de manhã».

[artigo original: 23-02-2016, 10h13]