Pedro Proença, 44 anos, é mesmo candidato e anunciou a sua candidatura na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

O ex-árbitro internacional, que dirigiu em 2012 as finais do Campeonato da Europa e da Champions, quer suceder a Luís Duque na presidência da Liga e terá já o apoio de clubes como FC Porto, Sporting, Marítimo e União (clubes que subscreveram a candidatura), sendo que até às 13 horas (limite para entrada das listas), formalizará a sua candidatura nos serviços da Liga, no Porto.

O atual membro do Comité de Arbitragem da UEFA (cargo compatível com o de presidente da Liga, à luz do artigo 61 do Regulamento da UEFA, que apenas exige uma informação por escrito da eleição para liga ou federação nacional) quer «revitalizar a marca do futebol português enquanto negócio».

Proença quer «profissionalizar, credibilizar e valorizar». Quer ainda «atrair mais público aos estádios», «adequar a estrutura profissional da Liga a um novo modelo de negócio e serão recrutados novos profissionais com base no mérito e rigor». 

O candidato quer promover a rentabilidade dos clubes, internacionalizar o futebol português e promete: «O meu único compromsiso é com o clube Liga, de todos e para todos».

Proença promete olhar por igual «todos os clubes, da I e II Liga», quer contribuir para «projeto conjunto de grande equipa formada por todos os clubes».

«O futuro do futebol português começa hoje», garantiu.

Proença não apresenta listas para a Assembleia Geral nem para o Conselho Fiscal, por considerar que estava a ser «desenvolvido bom trabalho» e lança para o Conselho Jurisdicional o mesmo nome que presidia à comissão arbitral agora extinta (Américo Esteves).
 
Os clubes da II Liga, que ontem ouviram os argumentos de Pedro Proença em reunião em Oliveira de Azeméis, só se pronunciam sobre quem apoiam no próprio dia das eleições, 28 de julho. Até lá, avaliarão as ideias de Duque e Proença. 

(artigo atualizado)