O crescimento a nível desportivo e consequente maioridade do Boavista foi atingido com José Maria Pedroto no comando técnico, coadjuvado por António Morais e Hernâni Gonçalves. «Zé do Boné» levou a primeira Taça de Portugal para o Bessa em 74/75 e a época seguinte ficou na memória por ter sido aquela em que o título ficara mais perto. O Benfica, campeão, ficou, então, a escassos dois pontos de distância.

Até ser repetido um novo segundo lugar, em 98/99, os axadrezados já tinham somado várias presenças nas competições europeias, quatro Taças de Portugal e três Supertaças Cândido de Oliveira.  
 
Com Valentim Loureiro a presidente, o clube bateu-se sempre pelos primeiros lugares, sendo transportado unanimemente para o quarto lugar entre os grandes. Na década de 90 surgiu o «Boavistão», que apenas por duas vezes ficou abaixo do sétimo lugar. O Major era o maior lutador e o principal rosto do clube, depois de muitos outros nomes, como Paes do Amaral, Mexia Alves e Pinto de Sousa, terem ajudado a erguer os seus alicerces.  
 
O Boavista cresceu e nunca mais parou. Criou-se um complexo desportivo com dois campos de treino relvados, courts de ténis e o pavilhão Dr. Acácio Lello, destinado às outras modalidades. Quando Portugal ganhou a organização do Euro-2004 foi o primeiro clube a arrancar com as obras de remodelação do seu estádio, dando, mais uma vez, o exemplo empreendedor aos mais directos rivais.   
 
Em 1997 o clã Loureiro também deu um passo na modernização, com Valentim a ceder o lugar ao filho João, o mais novo presidente de um clube da I Divisão em Portugal. Ex-vocalista dos grupos pop «Ban» e «Zero», o novo líder agarrou-se à formação jurídica e seguiu a política de crescimento e sucesso preconizada pelo pai. Quando foi eleito, a 14 de Fevereiro de 1996, tinha apenas 34 anos.