Foi um desespero. Depois de uma longa viagem desde o Rio de Janeiro, iniciada na noite da véspera, e já para além da disponibilidade para enfrentar os jornalistas, Alessandro, que mal podia esperar pelo momento de reencontrar a cama, viu-se obrigado a vaguear na aerogare, num penoso exercício em que foi acompanhado apenas pela bagagem de mão. 

Mais de duas horas depois da sua chegada ao Porto, o extremo portista conseguiu, finalmente, recuperar as malas restantes e entrar no táxi que o conduziu na direcção do descanso pelo qual suspirava fazia já muito tempo.