O F.C. Porto-Santa Clara será vivido de forma especial por Clayton, avançado que começou a brilhar em Portugal ao serviço dos açorianos. O brasileiro tem sido dos jogadores mais influentes da equipa de Octávio Machado, por isso terá de esquecer todos os laços que o unem ao arquipélago durante 90 minutos. A sua missão, apesar de todo o carinho que nutre, é impedir que o Santa Clara seja feliz no próximo sábado.
«Gosto muito do Santa Clara, mas o meu objectivo é vir de lá com os três pontos», avisa Clayton quando convidado a falar do regresso aos Açores. «O pensamento é o de sempre. Temos consciência da qualidade do nosso trabalho e esperamos fazer o melhor», prossegue, reprimindo eventuais sentimentalismos. «Apesar de ter muitos amigos naquele clube, o profissionalismo está primeiro», assegura.
Os últimos resultados do F.C. Porto parecem não encaixar no grau de ambição de Clayton e de todo o plantel. A equipa continua a falhar muitos golos e a sentir dificuldades inesperadas para vencer jogos que domina com alguma facilidade. «Não podemos arranjar desculpas. Temos de trabalhar cada vez mais, uma vez que não falta qualidade ao F.C. Porto», defende o esquerdino.
O segredo da equipa portista terá sempre de passar pelo ritmo diabólico que o seu treinador tanto defende. «Temos de impor o nosso futebol e tentar marcar um golo cedo», resume Clayton. «Isso será fundamental para os nossos triunfos», acrescenta, lembrando que é com rigor e esforço que o F.C. Porto poderá atingir o que efectivamente persegue. «O campeonato decide-se na vontade e no empenho», remata.
