Duas horas depois de ter subido ao 14º andar, Drulovic deixou a Torre das Antas sem proferir palavra, detendo-se apenas os instantes suficientes para abrir a porta do automóvel e quebrar o silêncio com um gracejo. «Estou em blackout», disse, incapaz de conter o sorriso. 

Drulovic entrou uns instantes depois de Aloísio, mas saíria muito mais tarde da Torre, já depois de ter descido e voltado a subir, com a chegada de Pinto da Costa. Dez minutos volvidos, acompanhado pela esposa, o jugoslavo nada disse sobre o que se passara 14 andares mais acima ou, sequer, sobre o seu futuro, mas imobilizaria o automóvel pouco depois de arrancar, para se despedir de vários funcionários da SAD. 

Pinto da Costa, que deixaria as Antas de automóvel poucos minutos depois, já havia confirmado a saída do jogador, que ficara sentenciada há meses, na recusa de Drulovic em renovar mediante os valores propostos pela SAD portista.