Paulo Vida estranha a súbita onda de «indisciplina» que aparentemente varreu o Campomaiorense. Em declarações ao Maisfutebol, o avançado, que representou o conjunto alentejano até há mês e meio, lamentou a forma como a crise no Campomaiorense está a afectar os seu colegas.

«Têm-se passado coisas caricatas. A minha saída já tinha sido caricata. Um treinador quis abdicar do melhor marcador da equipa, sem ter provas concretas de indisciplina. Comigo, saíram mais três colegas. Tinham saído outros dois, um deles acabou por ser reintegrado... Mas a verdade é que os problemas continuaram e se calhar não era dos jogadores». A tristeza está ainda muito presente no discurso do avançado, ainda ressentido com a forma como saiu de Campo Maior. «Foi um dos momentos mais caricatos e talvez o mais ingrato que vivi na minha carreira».

Neste momento, haverá 14 processos disciplinares em curso no Campomaiorense. Paulo Vida acha isso «muito estranho»: «Estive lá até há pouco tempo e, sinceramente, não vejo como será possível que 14 jogadores tenham caído em situações de indisciplina. Como clube vai acabar com o futebol profissional, talvez seja uma forma de resolver muitas situações...»

Insistindo ainda no tema da indisciplina, Paulo Vida recorda: «Fui apontado como um dos focos de indisciplina, mas saí com zero cartões amarelos esta época, sendo que era o melhor marcador destacado. Em Campo Maior, deixei imensos amigos».

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