A UEFA multou o Boavista em 15 mil euros (três mil contos) devido a comportamento racista dos adeptos para com Emil Heskey, avançado do Liverpool, no jogo da Liga dos Campeões que opôs as duas equipas no passado dia 24 de Outubro. 

O organismo que rege o futebol europeu passou a contemplar estes casos desde o último Congresso, que se realizou em Praga e durante o qual o problema do racismo foi bastante debatido. 

Emil Heskey queixou-se do comportamento dos adeptos do Bessa logo na semana que se seguiu à partida. 

O Sparta de Praga - adversário do F.C. Porto na segunda fase de grupos da liga milionária - apanhou multa ainda maior por motivos semelhantes. Os checos terão de pagar 37.500 euros (mais de 7.500 contos) e foram ameaçados de ter de jogar à porta fechada se os seus adeptos reincidirem em comportamentos racistas. 

A «mão» da UEFA foi mais pesada para com o Sparta porque levou em linha de conta «incidentes que já tinham ocorrido anteriormente», explica o comunicado através do qual o Comité Disciplinar tornou públicas as decisões nesta sexta-feira. 

A UEFA puniu com penas de multa mais três clubes devido a problemas com adeptos, mas por razões diversas das que levam os campeões português e checo a desembolsar aquelas quantias: o Fenerbahçe (Turquia) pagará 34 mil euros por ter sido atirado para um relvado um canivete aberto; O Feyenoord (Holanda) foi multado em 40 mil euros por causa de um canivete e dois isqueiros atirados na direcção de jogadores do Bayern Munique; o Olympiakos (Grécia) terá de pagar 17 mil euros por mau comportamento dos torcedores no encontro com o Corunha. 

Texto relacionado: 

UEFA implacável nos castigos a jogadores