Manduca

Grande jogo do esquerdino brasileiro, que foi colocado ao lado de Zé Manel na frente de ataque e esteve muito perto de ser o herói do jogo. Só não o foi porque, a oito minutos do fim do jogo, quando estava totalmente lesionado, desperdiçou a oportunidade de fazer o 1-2. Mas, Manduca tem razões de sobra para ficar satisfeito, pois para além de ter sido ele a marcar o golo do empate, foi o jogador que mais oportunidades criou, obrigando William a brilhar. Inclusivamente, a dois minutos do fim teve mais um remate forte, mas o guarda-redes adversário voltou a estar melhor

Júnior e Beto

Disponibilidade exemplar dos dois médios do Paços de Ferreira, que, ao lado de Pedrinha e Paulo Sousa, souberam reagir ao desaire e forçar o erro boavisteiro. Para além de defenderem muito, Júnior e Beto também apareceram várias vezes no ataque e com perigo. O primeiro esteve perto de marcar, com dois excelentes remates à entrada da área que William desviou para canto.

William

O guarda-redes axadrezado teve uma noite bem mais movimentada do que poderia esperar. A reacção do Paços de Ferreira foi muito positiva e os ataques surgiram com alguma abundância. É certo que William não conseguiu suster a cabeçada de Manduca, que surtiu no empate, mas parou todas as outras iniciativas adversárias, nomeadamente a remates de Júnior. Foi preponderante na pressão sobre Manduca, que, quando isolado, acabou por rematar ao lado.

Zé Manel

Se José Mota queria contra-ataque, Zé Manel soube cumprir na perfeição as directrizes. Jogador rápido e eficaz no ataque, criou muitos espaços na frente e tirou o sono a Mário Loja. Desta vez não marcou, mas saiu com o prémio de ter sido um dos melhores em campo.

Ricardo Sousa

O melhor marcador e um dos jogadores mais influentes do Boavista regressou à equipa depois de ter falhado o embate com o Belenenses. A equipa agradeceu, mas Ricardo não conseguiu mudar o destino como em outras ocasiões, pois, à imagem dos colegas, também não jogou bem. Apontou o canto para o golo de Cafú e foi quem mais tentou empurrar o Boavista para o ataque, servindo os avançados ou rematando, só que a bola ficou sempre muito longe da baliza de Pedro.

Cafú

O arrojo de Sanchez levou-a apostar num esquema com três avançados, sendo que a tarefa de ponta-de-lança foi entregue a Cafú, que correspondeu bem cedo ao apontar o 1-0 de cabeça, na sequência de um canto. Dava a sensação de que a equipa iria partir para uma exibição tranquila, mas o Paços reagiu e o ataque axadrezado não mais criou perigo. Cafú saiu no início da segunda parte, cedendo a lugar a Fary, mas no ataque pouco mudou.