O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol deliberou o arquivamento de um processo antigo que opunha o Portimonense ao Marítimo a propósito da transferência de Vado do Algarve para a Madeira. 

Em 1992, aquele médio português rescindiu unilateralmente o contrato que o ligava ao Portimonense e assinou pelo Marítimo. 

A Comissão Arbitral encarregue de julgar o caso estipulou, na altura, o pagamento de uma indemnização a rondar os 25 mil contos por parte do clube madeirense, mas fez depender este pagamento de uma decisão a tomar pelo Tribunal de Trabalho. 

O processo arrastou-se durante alguns anos sem qualquer sentença proferida pelo tribunal. Em 1998, Vado voltou ao Portimonense e acordou com o clube algarvio a retirada da queixa interposta contra o Marítimo. 

O processo que corria no Tribunal de Trabalho foi arquivado e em face de outros assuntos mais urgentes só agora o Conselho de Disciplina julgou improcedente a acusação deduzida contra o Marítimo, oficializando um desfecho que estava definido por consenso há cerca de dois anos.