Chegaram ao mesmo tempo de Fortaleza (Brasil), voaram no mesmo avião, mas só se falaram no aeorporto, enquanto aguardavam pelas bagagens. Dimas e Sá Pinto, colegas no Sporting, sócios no bronzeado, clones na indumentária. Os jogadores aterraram na Portela com t-shirts iguaizinhas, daquelas que perpetuam as férias paradisíacas. «Estive em Fortaleza e não trouxe nada para ninguém», podia ler-se no peito de um e outro, para surpresa de quem os aguardava e, obviamente, dos próprios. 

Dimas não falaria aos jornalistas, limitando-se a assegurar que vai iniciar a época totalmente recuparado da operação ao joelho. Sá Pinto, contudo, quedar-se-ia uns instantes diante de gravadores e microfones. A temporada passada não foi das mais agradáveis. O avançado lesinou-se várias vezes e, azar dos azares, iniciou as férias com um dedo do pé partido, depois de um choque com um jogador do Marítimo, na última jornada do campeonato. «Foi um ano terrível a nível de lesões, mas as férias ajudaram a limpar a cabeça», assegurou, certo que se apresentará no seu melhor nos primeiros compromissos oficiais do Sporting versão 2001/02. «Já me puseram várias vezes na prateleira, mas consegui dar sempre a volta por cima», lembrou.