O técnico do Guimarães falou esta tarde aos jornalistas. Augusto Inácio começou por considerar que a paragem do campeonato, quando a sua equipa vinha de dois triunfos consecutivos, foi, simultaneamente, «benéfica» e «prejudicial». Se, no primeiro caso, lhe permitiu «recuperar jogadores lesionados», no segundo, ajudou a «quebrar o ritmo», após as vitórias em Faro e Vidal Pinheiro. Pesadas as duas vertentes, Inácio considerou a paragem «boa», porque, explicou, já pode «contar com dois pontas-de-lança». Neste caso, Sion e Ceará.
Numa análise global ao plantel, contando já com Ceará e Wellington, depois da chegada dos certificados internacionais no decorre desta semana na FPF, Inácio fala de um grupo «mais equilibrado, com muitas opções que lhe permite introduzir nuances tácticas ou fazer alterações durante os jogos», reconhecendo que antes «havia limitações».
Depois dos dois últimos triunfos, Inácio sabe que dispõe de um lote de jogadores com os níveis de confiança em alta. «Temos um acrescento tónico», como fez questão de frisar. «Senão estivéssemos mais confiantes agora, seria uma anormalidade», sustentou de seguida, preparado para construir em Guimarães uma equipa capaz de devolver aos vitorianos os pergaminhos conquistados a partir da década de 80. Tudo num curto espaço de tempo. «Sabemos o que queremos e o que sofremos para chegar aqui. O balneário foi formado em tempo recorde e não é fácil», explica Inácio.
A contar com um Braga «complicado»
O técnico crê que a equipa «vai fazer uma boa partida», frente ao Braga. «Não interessa a classificação...», argumenta. «Tudo pode acontecer. O adversário é complicado e tem o direito de pensar que pode ganhar em Guimarães, como nós pensamos que podemos ganhar em qualquer campo».
nossas unidades criativas. O Braga vive muito de bolas paradas e vamos tentar evitar faltas à entrada da área para o Barroso e o Zé Roberto não terem muitas chances de fazerem golo».
O técnico admite que só «pontualmente» fará alterações no onze para este encontro. «Já sei quem vai jogar. Vocês (jornalistas) descubram. E o técnico do Braga tem de pensar», desafiou. Quanto à estratégia a apresentar, remata que «a postura dentro de campo é o que mais interessa. A concentração e rigor são fundamentais para se ganhar vantagem ao adversário».
