Vítor Murta foi reeleito esta sexta-feira presidente do Boavista para o triénio 2022-2024, vencendo sem oposição as eleições dos corpos sociais do clube que disputa a I Liga portuguesa de futebol, com 73,12 por cento dos votos no ato eleitoral que decorreu no Estádio do Bessa, no Porto.

Segundo os dados oficiais no sítio do Boavista, o advogado teve a confiança de 185 associados. Foram ainda contabilizados 56 votos em branco (22,13 por cento) e 12 nulos (4,75 por cento), num universo eleitoral de 253 votantes.

Vítor Murta, Manuel Tavares Rijo e Joaquim Carvalho continuarão a liderar a direção, a mesa da assembleia-geral e o conselho fiscal, respetivamente.

O dirigente afirmou que o «trabalho ainda não está terminado» e enalteceu a «relação de muita proximidade» com o empresário hispano-luxemburguês Gérard Lopez.

«Importa nesta fase, em que o Boavista vendeu as suas participações sociais da SAD ao acionista Gérard Lopez, que o presidente do clube seja, pelo menos durante algum tempo, o mesmo da SAD», referiu.

López lançou recentemente uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para reforçar a participação na SAD até 90 por cento, após a sua entrada já ter sido aprovada por unanimidade pelos sócios do Boavista, na assembleia-geral de 10 de outubro de 2020.

«Quem investe quer ganhar dinheiro. O Gérard Lopez gosta do Boavista, mas está aqui para ganhar dinheiro e isso traz-me satisfação, porque diz-me que há um projeto a longo prazo, que não se esgotará num curto espaço de tempo. Com esta conjugação, vamos conseguir levar o projeto a bom porto para ter um Boavista de muito sucesso. Não tenho dúvida de que o Gérard Lopez gosta do Boavista e quer que seja um clube grande. O cuidado que teve em nos ajudar aparece ainda antes de ser acionista, numa fase em que as garantias de que lhe iríamos devolver dinheiro ou cumprir com as obrigações eram diminutas», apontou.