A FIFA apresentou um prejuízo recorde de 347 milhões de euros em 2016.
No ano em que o organismo foi abalado pelo maior escândalo de corrupção da sua história os números são maus, mas para o final de 2017 estão previstos números ainda piores.
«A estagnação da economia mundial e a redução do investimento, aliadas às investigações a antigos dirigentes colocaram sob pressão as contas», indica o relatório do organismo.
O relatório aponta também para gastos na ordem dos 50 milhões de euros só em despesas legais.
Para além das despesas legais, o relatório justifica os números com «investimentos desajustados» por parte da anterior direção, liderada pelo suíço Joseph Blatter, que foi suspenso por seis anos por conduta antiética, na sequência de um inquérito interno. Os investimentos em causa são o museu do futebol mundial e o hotel Ascot, de quatro estrelas, no centro da cidade suíça de Zurique, onde a FIFA tem a sua sede.
A FIFA espera voltar aos resultados positivos em 2018, antecipando lucros de mil milhões de euros, a maioria dos quais provenientes da venda dos direitos de transmissão televisiva do próximo Campeonato do Mundo, cuja fase final se vai realizar na Rússia.