Gigi Becali voltou a ter afirmações polémicas, desta vez sobre o Covid-19. «Quem morrer, morre! Quem viver, vive! Não tenho medo de um vírus invisível», disse o presidente do FCSB, clube que deriva do antigo Steaua Bucareste.

«Quarentena, eu? Qual quarentena? É o trabalho deles! Se me perguntarem, eu digo-vos qual é a minha opinião: quem está doente, fica em casa, quem não estiver, adeus», afirmou Becali à televisão Pro X e citado na comunicação social romena.

«É isso, não quero saber, este é um vírus com o qual temos de viver e, portanto, quem não o tem vai trabalhar, vai para o futebol, marcar golos, arbitrar», prosseguiu o dirigente.

Becali não se ficou por aí e continuou a abordar a situação: «Não tenho medo do vírus, este coronavírus, que nem sequer é visível. Ok, estou a brincar! Não é propriamente o que se diz às pessoas e aquilo que elas dizem. É a minha opinião. O que fazer agora? Vamos fechar-nos em casa? Parar de trabalhar e comer?»

Depois, a frase mais polémica da intervenção do dirigente romeno.

«Quem morrer, morre, quem viver, vive! Também tiveram coronavírus no Atlético e continuaram a jogar. Não estou interessado no coronavírus», atirou.

Becali explicou depois que encomendou testes «para a família» e não para ele.

«O que Deus quiser, será. Vamos trabalhar! Os jogadores foram testados e estão bem. Os parâmetros dos meus jogadores estão melhor do que antes. Também fizemos treinos secretos no campo. Quer dizer, fiz com que três jogadores não fossem vistos pela imprensa», concluiu.

Refira-se que Gigi Becali é uma das personagens mais polémicas no cenário do futebol europeu. Foi ele, por exemplo, que disse que cortava a cabeça se o Vitória de Guimarães marcasse um golo ao Steaua.