Minutos antes do fecho das urnas, António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, estava a falar à comunicação social, à porta da Liga, quando se deu encontro inesperado e... acalorado.

Passaram os representantes do V. Setúbal (Fernando Oliveira, presidente do clube, Paulo Grencho, diretor desportivo) e começa troca e insultos entre dirigentes de Gil e Setúbal. 

Entre acusações dos sadinos a Fiúsa («devias ter vergonha, nem devias estar a falar...») e um galopar de insultos de Fiúsa aos setubalenses («não pagam a ninguém!», «vocês é que deviam ter vergonha...»,  «expliquem como é que conseguiram a certidão», «assim é fácil», «não pagam a ninguém...», «chico espertos...»), ainda passaram longos segundos. Os jornalistas até pararam, os dirigentes do V. Setúbal foram-se afastando e Grencho ainda se vira de novo para Fiúsa, repetindo: «Devias ter vergonha...»

O episódio ocorre em período conturbado, em que o Gil tenta impedir por vias legais as admissões de V. Setúbal e Boavista.

Antes da troca de insultos, Fiúsa considerou que «Duque deverá vencer por diferença curta», defendendo que «o Gil só tem uma palavra e por isso apoia e vota em Luís Duque».