José Mota, novo técnico do Gil Vicente que sucedeu a João de Deus, perspetivou aquele que será o seu jogo de estreia ao serviço dos «Galos». O treinador de 50 anos espera que os seus jogadores se apresentem «mais fortes, mais determinados e mais coesos» do que nas três primeiras jornadas.

A estreia de José Mota acontece precisamente em Paços de Ferreira, um clube e uma terra que dizem muito ao treinador: «Paços de Ferreira é onde moro, uma terra onde passei 22 anos, portanto percebe-se o significado deste jogo. No domingo é o meu adversário e não é preciso dizer mais nada. Gostaria muito de conseguir uma vitória».

Ainda assim, o treinador diz que não está ansioso que o jogo chegue espera conseguir um triunfo: «Já não tenho idade para estar ansioso. Tenho experiência suficiente para aguardar o jogo sem uma expectativa exagerada. Não podemos estar demasiado ansiosos, vamos jogar com um adversário do nosso campeonato, sentimos que temos capacidade para melhorar, força para ter resultados positivos e, fundamentalmente, qualidade para chegar às vitórias».

Agradado com as duas semanas de trabalho, José Mota revelou o que espera do seu grupo de trabalho: «Quero uma equipa bem mais pragmática, bem mais objetiva e também bem mais agressiva. É isso que temos de demonstrar».

Questionado sobre a saída de Paulo Bento da seleção nacional, José Mota não se mostrou agradado com o timing em que se deu a saída: «A miha opinião sincera é que o timing não é o preciso. A ter que se tomar medidas seria no fim do Campeonato do Mundo e nunca no primeiro jogo de apuramento. Não foi correto».