Um grupo de sócios contestatários do Sporting esteve reunido esta quinta-feira com o presidente Godinho Lopes no Estádio de Alvalade ao longo de duas horas, mas mantêm a intenção de convocar uma Assembleia-Geral para destituir a atual direção.
«Chegámos à conclusão de que se mantém tudo na mesma. O próximo meio mandato não vai trazer nenhum milagre. Por isso, a Assembleia-Geral é inevitável. Lamentamos que o senhor engenheiro [Godinho Lopes] continue na sua», declarou à saída do encontro, no Estádio José Alvalade, um dos coordenadores do movimento «Dar Rumo ao Sporting».
André Patrão, sócio do clube desde 2000, frisou que Godinho Lopes «apresentou o seu projeto», mas sem demover aqueles associados porque «os argumentos não convenceram». «Disse-nos que a nossa iniciativa era má ideia, numa conversa de bom nível entre sportinguistas a discutirem aquilo que interessa ao clube», realçou o estudante de Arquitetura e Filosofia, acrescentando que, dada a posição de Godinho Lopes, «tem de ser à força».
Sobre a eventual data da futura reunião magna, André Patrão adiantou que a mesma só poderá acontecer depois das festividades do Natal e do Ano Novo, até porque é necessária a presença de sócios que representem 750 dos mil votos necessários para a convocatória. Além disso, o movimento terá de pagar as despesas da AG, cerca de 60 mil euros. Nesse sentido, o grupo de associados vai também divulgar um número de conta bancária para o qual todos os interessados podem contribuir com fundos.