O Grêmio Esportivo Anápolis, clube brasileiro do estado de Goiás, tem uma história recente, mas já recheada por um percurso curioso e com um registo de sucesso.

Criado em março de 1999, tinha na altura outro nome: Grêmio Esportivo Inhumense, isto porque, na altura, o clube estava sediado em Inhumas.

Com a mudança de cidade para Anápolis, veio a respetiva alteração no nome do clube.

Atuando no estádio Jonas Duarte, o Grêmio Esportivo Anápolis chegou a estar três «de licença» (não pôde disputar campeonatos).

Mas depois do regresso, a recuperação tem sido simplesmente espetacular. Em 2011, foi campeão da 3.ª divisão do campeonato estadual goiano e em 2012 subiu ao primeiro escalão.

2013 marca um ano histórico neste percurso um pouco atribulado, mas já bem sucedido. O Grêmio Anápolis, clube que tem como diretor-desportivo o português Marco Aurélio Martins, está de regresso à elite do estadual goiano, jogando contra equipas como Goiás (Série A do Brasileirão), Atlético Goianiense (série B), Vila Nova (Série C) ou CRAC (Série C).

A juntar a essas forças clubísticas nacionais, a competição tem equipas como Rio Verde e Itumbiara, com orçamentos para quatro meses que podem atingir os três milhões de reais (cerca de 1,1 milhões de euros).

Sob o comando técnico de Edson Júnior, e sem fechar os olhos à cultura desportiva e social brasileira, o Grêmio procura também implementar um projeto assente em «know-now» europeu, procurando formatar os atletas, avaliando a qualidade técnica e os comportamentos para saber se estão ou não preparados para novos e mais exigentes desafios.

Sendo um clube-empresa, o Grêmio tem dificuldade em obter receitas junto das instituições públicas. E como ainda não tem muitos adeptos, é complicado atrair os patrocinadores.

O Grêmio terá o orçamento mais baixo do campeonato e o que estará a seguir é seguramente mais do dobro. Mesmo assim, o «azulão anapolino» tenta contornar essa dificuldade financeira, que complica na hora de contratar atletas, com um «scouting» intenso em todos os campeonatos regionais.

Com uma média de idades de 22 anos, o plantel gremista será dos mais jovens da elite estadual goiana.

Já a seguir: As origens e os negócios europeus do Grêmio Anápolis