Por Bruno José Ferreira

Henrique Calisto, técnico do Paços de Ferreira, no final do encontro diante do Sp. Braga, em que conseguiu um empate a uma bola:

«Acho que é um resultado justo. O Braga teve ascendente na primeira parte também por estratégia nossa para depois sair em contra ataque, até porque temos alguns jogadores rápidos como o Buval, o Del Valle e o Bebé. Ainda conseguimos sair duas ou três vezes, mas eles marcaram de canto.»

«Na segunda parte tentámos jogar mais em cima, mais pressionante, e até ao golo fomos a equipa que dominou o jogo, tivemos mais remates e mais posse. Por isso, este resultado coaduna-se bem com o que se passou no relvado.»

«Este resultado era um bom indicador se fosse conseguido sem merecer, mas não foi o caso. O Paços de Ferreira jogou muito bem, jogou taco a taco. Este resultado é um passo de pardal, porque ainda nada conseguimos. Dou os parabéns aos jogadores do Paços de Ferreira porque estiveram muito bem em termos táticos e em termos de entrega. Esperamos que esta postura e esta atitude se mantenham».

[Sobre a postura do árbitro Pedro Proença nos livres:]
«É pedagógico, mas é preferível assim do que depois mostrar amarelos. Lembro-me da expulsão do Herrera porque não houve pedagogia do árbitro. Desta vez houve pedagogia nos livres, na distância das barreiras e do posicionamento dos braços dos jogadores. Só fica bem e é de elogiar».