Depois de Patrice Evra, também Thierry Henry quis explicar as razões dos escândalos que rodearam os bleus na efémera participação da selecção francesa no Mundial. Em entrevista ao canal francês «Plus», o jogador do Barcelona disse que se sentiu à margem do grupo.

«Senti-me rejeitado, ninguém me falava como dantes. Antigamente, todos falavam comigo, estava sempre no centro das atenções, mas quando se perde toda a credibilidade no seio do grupo, torna-se muito difícil», afirmou Henry.

Relativamente ao caso Anelka, o internacional francês foi claro: «Não sei se as palavras dele foram ofensivas. Eu estava no balneário e não ouvi. Houve, no entanto, desconforto no grupo. Olhando para trás foi um erro expulsar Anelka. Mas o que mais me impressiona é como é que a pessoa que disse ao jornalista ouviu o que ele disse», argumentou.

Sobre a greve ao treino, Henry alegou que era necessário apoiar Anelka. «Devíamos mostrar apoio ao Nicolas. Sabíamos que ele ia ser excluído mesmo sem nos consultarem primeiro», concluiu.