Colocado no centro do furacão, Thierry Henry admite repetir o França-Irlanda. O avançado francês entrou no centro da polémica, recorde-se, depois de ter dominado com a mão uma bola que serviu para assistir Gallas, no golo que apurou a França para o Mundial. Agora diz que talvez tenha sido injusto, mas não é culpa dele.
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A única coisa que pode fazer, diz, é lamentar. «Claro que a solução mais justa seria repetir o jogo, mas não é um coisa que esteja sob o meu controlo», referiu citado pela BBC. «Naturalmente que me sinto muito embaraçado pela forma como ganhámos e lamento imenso pela Irlanda, que merecia estar na África do Sul.»
«Há pouco mais que eu possa fazer para além de admitir que a bola teve um contacto com a minha mão, ajudando a chegar ao golo. Sinto muito pela Irlanda. Já disse que toquei a bola com mão e volto a dizê-lo. Mas não sou batoteiro. Nunca fui. Foi um gesto instintivo numa bola rápida e numa área cheia de jogadores», adiantou.
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O jogador francês lamenta por isso que as pessoas o culpem da eliminação da Irlanda. «Se virem a jogada em velocidade normal, reparam que foi instintivo. Durante o jogo é impossível tomar uma decisão consciente. Nunca neguei que a bola me tocou na mão. Disse isso aos jogadores irlandeses, ao árbitro e aos jornalistas depois do jogo.»