Hermínio Loureiro, presidente da Liga de Clubes, lamentou, à margem de um balanço de um ano de parceria com a Sagres, a falta de apoio do Estado ao futebol e pediu benefícios fiscais para os patrocinadores da Liga em forma de compensação para uma actividade que, para além do aspecto desportivo, tem também uma componente económico-social importante.
O dirigente começou por destacar o orçamento global do futebol que, contando com os orçamentos dos clubes, ronda os «280 milhões de euros» e «proporciona emprego directo, sem contar com jogadores e equipas técnicas, a mais de duas mil pessoas». Além da componente do futebol, Hermínio Loureiro destacou o contributo dos clubes para o desporto em geral, com mais de 35 mil atletas inscritos, e a sua importante contribuição para o fisco e Segurança Social, avaliada em de 75 milhões de euros.
Sem o apoio do Estado, Hermínio Loureiro defende que «as empresas que apostam fortemente no apoio ao fenómeno desportivo em geral e ao futebol em particular, deviam também ter um retorno em sede fiscal», destacou o dirigente à margem de uma acção de comemoração de um ano de parceria com o principal patrocinador da Liga.
Alberto da Ponte, presidente da Sociedade Central de Cervejas, fez um balanço positivo da primeira de quatro épocas de parceria com a Liga de Clubes, referindo que permitiu à marca «ganhar três pontos da cota de mercado em seis meses». Um crescimento que, num mercado que vale 650 milhões de litros, significa uma venda aproximada de mais dez milhões de litros, o que se traduz num acréscimo de 8 milhões de euros em vendas.