A selecção da Holanda aterrou em Amesterdão ainda a tentar digerir a desilusão da derrota na final do Mundial-2010. Mas, à chegada ao aeroporto de Schipol, os finalistas derrotados na África do Sul tiveram uma recepção calorosa, com aplausos e muitos ramos de flores. Nesta terça-feira, também foram milhares os adeptos que se espalharam ao longo dos canais da cidade, por onde a selecção desfilou de barco.

Antes do passeio pelas águas de Amesterdão, e tal como os campeões espanhóis, os holandeses tiveram direito a uma homenagem do primeiro-ministro Jan Peter Balkenende e a uma recepção no palácio pela rainha Beatriz, em Haia.

«Foi um grupo disciplinado que tinha uma missão, uma fonte de inspiração para todos. Ficámos muito perto e ao mesmo tempo muito longe do triunfo. A imagem do golo da Espanha ficará para sempre gravada na nossa retina», afirmou o primeiro-ministro. «Não vamos esperar outros 32 anos para chegarmos à final de um Mundial. A vingaça espera por nós», acrescentou Jan Peter Balkenende, que condecorou o seleccionaodr Bert van Marwijk e o capitão Giovanni van Bronckhorst com o título de Cavaleiros da Ordem de Orange-Nassau.

A festa laranja prossegue e termina esta tarde na grande praça relvada em frente aos museus Rijksmeseum e Van Gogh, onde as autoridades da cidade esperam a presença de até um milhão de pessoas.