Léo vai ter a oportunidade de vestir tanto a camisola do Santos como a do Benfica, no jogo de homenagem que ambos os clubes lhe vão dedicar, neste sábado (pelas 20h de Portugal Continental), e que assinalará também o centenário da Vila Belmiro.

«Vai ser maravilhoso jogar pelo Santos e também pelo Benfica, clube pelo qual tenho carinho e respeito acima da média. Espero fazer o meu melhor para não comprometer nenhum dos lados», disse o antigo lateral esquerdo, que vai fazer dez minutos por cada uma das formações.

Embora se trate de um jogo particular, o Santos considera que Léo vai igualar Pelé como o segundo jogador com mais encontros realizados pelo Santos na Vila Belmiro (210), apenas superados por Zito.

«É um presente de Deus. Vou carregar para sempre comigo, no meu coração. É indescritível. Não estou a comparar-me ao Pelé, claro», afirmou Léo, que marcou presença numa conferência de imprensa com Elano, Renato e Ricardo Oliveira, três jogadores do Santos com quem partilhou o balneário, e que contaram algumas histórias do «baixinho».

«O Léo sempre foi rabugento. A dada altura coloquei-lhe uma alcunha e a equipa vibrou. Chamava-lhe Julião Petruchio, como o da novela, e ele ficava doido. Quando voltei ao clube, em 2015, ele veio logo ter comigo e perguntou se eu tinha amadurecido», contou Ricardo Oliveira.

Elano, por seu lado, recordou o dia em que ameaçou Léo de morte. «Ele tinha medo. Fui para o lanche e fechei a cara, peguei numa chave e disse que o ia matar de noite. O Léo nem dormia. Coloquei a faca ao lado da cama e esperei que adormecesse. Às três da manhã saltei para cima dele e disse que o ia matar. O Léo saiu a correr e a gritar pelo Evaldo (diretor de futebol). Eu ri tanto que fiquei com dor de barriga. Depois apareceu o Leão (treinador) e acabou a brincadeira», recordou o médio.