O F.C. Porto emitiu um comunicado no qual critica os árbitros por não protegerem os jogadores de entradas violentas, na sequência da lesão de Hulk, privado «de disputar a fase decisiva da época».
O campeão nacional refere ainda essa «inaceitável passividade dos árbitros, que encoraja a insistência dos infractores, não tem merecido qualquer sanção por parte dos órgãos disciplinares competentes».
O F.C. Porto lembra os casos de Anderson e Lisandro Lopez, nos quais a justiça desportiva se «demitiu de actuar», e recorda que já depois do encontro com o V. Guimarães tinha protestado sobre as inúmeras faltas cometidas sobre o brasileiro.
Eis o comunicado na íntegra:
Na sequência da grave lesão sofrida por Hulk no decorrer da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, vem o Conselho de Administração da F.C. Porto-Futebol, SAD alertar para a gravidade dos seguintes factos:
1-Os árbitros não protegem os jogadores que sofrem em todos jogos inúmeras e sistemáticas faltas violentas. Esta incompreensível complacência, que não é admissível nas provas organizadas pela UEFA e pela FIFA, não só desprestigia o futebol enquanto espectáculo, como também prejudica seriamente os seus melhores executantes;
2-Esta inaceitável passividade dos árbitros, que encoraja a insistência dos infractores, não tem merecido qualquer sanção por parte dos órgãos disciplinares competentes. A justiça desportiva, de resto, tem-se demitido de actuar em casos idênticos e que já penalizaram, no passado, Anderson por seis meses e Lisandro Lopez por dois, e que agora privaram Hulk de disputar a fase decisiva da época;
3-A F.C. Porto-Futebol, SAD já tinha protestado de forma veemente, concretamente depois do encontro com o V. Guimarães. A perseguição a Hulk, ainda assim, prosseguiu e atingiu cirurgicamente os seus objectivos.