Zoltan Gera, veterano médio (37 anos) da Hungria, recordou Miklós Fehér, com quem chegou a jogar na seleção, na conferência de imprensa de antevisão do jogo frente a Portugal, da fase de apuramento para o Mundial2018.

«É muito difícil falar sobre Fehér. Podemos dizer que a tragédia já aconteceu há muito tempo, mas é uma memória viva para todos nós. Joguei pouco com ele na seleção, mas é muito difícil falar sobre esse assunto. Foi uma tragédia para o futebol húngaro, e é muito bom ver o respeito que havia aqui por ele, como também na Hungria. É um assunto sensível», disse o jogador do Ferencvaros, ainda antes da homenagem que a seleção húngara fez ao compatriota que morreu com a camisola do Benfica, assim como a Béla Guttman.

À semelhança do capitão, Dzsudzsák. Gera também espera um jogo «muito diferente» do empate a três bolas no Euro2016. «Portugal joga em casa, e no Europeu o ambiente era diferente, metade do público era húngaro», recordou.

Questionado sobre a forma como tem decorrido a preparação do jogo, o médio teve um apontamento de humor, ao dizer que «as camas são confortáveis e as almofadas também».

Bem disposto, o jogador que em 2008 teve uma proposta do Benfica brincou ainda com os 37 anos de idade: «Ainda sou um jovem, tenho o futuro à minha frente. Sinto-me muito bem, e com expectativa elevada para participar neste jogo. Fico contente a cada jogo que faço. As lesões graves foram há muito tempo, já nem me lembro delas. Estou a preparar-me para o futuro.»

[artigo atualizado]