O Paços Ferreira ofereceu, o Gil Vicente agradeceu e ficou com os três primeiros pontos do campeonato em casa. Numa partida equilibrada, onde o empate assentava bem, uma falha de guardião pacense valeu a Alipour o único golo do encontro.

A formação orientada por César Peixoto começou bem, mas perdeu rapidamente o gás, permitindo aos gilistas equilibrarem o encontro. Os galos, por seu turno, mostraram ainda muitas debilidades e têm muito para trabalhar, se quiserem fazer uma época tranquila.

Poucas novidades nos dois lados

No intervalo da 3.ª pré-eliminatória da Conference League – depois do empate a um na Letónia, os galos recebem na próxima quinta-feira o Riga, em jogo da 2.ª mão –, o Gil Vicente estreava-se no campeonato com a receção ao Paços Ferreira.

Ivo Vieira fez duas alterações em relação ao jogo com o Riga. Saíram do onze Mizuki e Pedro Tiba e entraram Matheus Bueno e Kevin Villodres, iniciando a partida com três reforços – além de Villordes, Boselli e Daniel Veiga. Já César Peixoto, a fazer a estreia oficial na presente temporada, lançou de início dois reforços: Thomas e Artur Sales.

O Paços Ferreira começou melhor, apresentando um futebol mais dinâmico e rendilhado. Os castores com maior velocidade e troca de bola, iam confundindo a formação gilista, que sentia dificuldades em parar o ataque adversário.

Com bola, o Gil Vicente era previsível e com poucas ideias. Apostando constantemente em bolas longas e com muitas diagonais forçadas, facilitavam a vida a quem defendia. Contudo, os pacenses não aguentaram o ritmo mais do que 30 minutos e os galos acabaram o primeiro tempo em cima do opositor.

Primeira parte emotiva

A primeira oportunidade de golo foi do Paços Ferreira, com um remate de Arthur Sales a rasar a trave, mas a melhor oportunidade foi da turma gilista. Antunes perdeu a bola em zona proibida, Boselli isolou-se, valendo a mancha de Jordi. O capitão dos castores redimiu-se e, de livre, disparou uma bomba que só Andrew conseguiu parar.

A seguir, novo duelo entre Sales e Andrew, com o guardião gilista a levar novamente a melhor. Cabeçada ao primeiro poste com parada do guarda-redes brasileiro. Do outro lado, Boselli quis imitar Antunes e, também à lei da bomba, obrigou Jordi a aplicar-se.

Uma oferta, um golo

O jogo ficou bem mais pobre no segundo tempo. O que perdeu em qualidade técnica, ganhou em luta. O resto, foi um longo bocejo até dez minutos do fim, altura em que Nico Gaitán, completamente solto na área, rematou por alto o que parecia um golo certo.

Depois apareceu o golo, uma oferta patrocinada por Jordi. O guardião pacense saiu da baliza para aliviar o esférico, mas falhou o remate. Oportuno, Navarro recuperou, mesmo depois de uma primeira escorregadela, e cruzou para Alipour fazer o golo da vitória. Aposta ganhar de Ivo Vieira que lançou o iraniano já no decorrer do segundo tempo.