O Sporting da Covilhã aprovou por unanimidade, na Assembleia Geral realizada na noite de quinta-feira, o relatório de gestão e as contas do exercício da última temporada, de que resultou um saldo líquido positivo de 60 mil euros.
O exercício representa um saldo de mais oito mil euros do que no ano anterior.
O passivo do clube serrano tem vindo a ser reduzido nos últimos anos e, na época transata, foi abatido em 188 mil euros, situando-se atualmente nos 365 mil euros mil euros, face a um ativo no valor de um 1,7 milhões.
Os serranos contabilizaram rendimentos na ordem dos 276 mil euros, face a uma despesa de 211 mil euros.
Entre os rendimentos, a parcela mais significativa é a proveniente dos silos do clube, que renderam 78 mil euros.
O presidente do Sporting da Covilhã, José Mendes, informou que o salário de outubro dos jogadores, da responsabilidade da SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas), já foram pagos e acentua presidir a um clube «cumpridor».
«Não devemos nada a ninguém. Não devemos um cêntimo à segurança social, às Finanças, a fornecedores», vincou José Mendes.
A excepção é o empréstimo bancário contraído para construir a sede social, o leasing «herdado», que chegou a ser superior a um milhão de euros e agora se cifra nos 241 mil euros.
O presidente do clube lamentou a presença de poucos sócios, menos de uma centena, na assembleia, e desafiou os críticos a comparecerem nas reuniões magnas dos «leões da serra».
José Mendes enalteceu o esforço financeiro feito pelo clube para construir a nova bancada nascente, para dar «conforto aos sócios», e manifestou o desejo de ver um maior envolvimento da cidade e dos sócios com o emblema serrano.
Na Assembleia Geral foi também aprovada, por unanimidade, a aceitação à alteração da cedência do direito de superfície de um terreno, por parte da Câmara Municipal da Covilhã, para a construção da Academia de Formação. A área, inicialmente de 13 mil metros quadrados, passou para 29 mil metros quadrados.