A Académica vai avançar para o despedimento coletivo de oito jogadores que faziam parte da equipa da época passada. O clube justifica-se com o peso financeiro do contrato dos mesmos e com a necessidade de alterar a gestão, uma vez que desceu de divisão.

A Académica divulgou um comunicado a justificar a situação, para esclarecer também o que tem saído na comunicação social, e esclarecendo que a nova realidade «obriga a uma profunda reestruturação interna com vista a adaptar os seus recursos».

O clube vai ter uma quebra de 75 por cento nas receitas televisivas e sustenta que o maior custo «é constituído pela massa salarial dos jogadores profissionais», daí o «desequilíbrio económico-financeiro ser manifesto e impossibilitar a manutenção do mesmo número de jogadores no plantel e com a carga salarial assumida para um contexto que era de I Liga».

Por isso, a AAC-OAF, SDUQ «tem de forçosamente eliminar postos de trabalho no seu plantel para poder sobreviver».

Nesse sentido, a direção falou com «todos os jogadores individualmente, negociando novos contratos, rescindindo amigavelmente com alguns e nunca impedindo a progressão na carreira de outros que legitimamente preferiram sair, recorrer ao meio legalmente previsto de despedimento coletivo, que permitirá a manutenção de muitos contratos, exceto de alguns que objetivamente são atingidos pelo critério adotado».