O delegado de saúde da Unidade de Saúde Pública (USP) do Alto Tâmega e Barroso esclareceu que foram novas informações que surgiram ao final da tarde desta sexta-feira que motivaram a não realização do Feirense-Desp. Chaves, jogo da 1.ª jornada da II Liga.

Em declarações à agência Lusa, Gustavo Martins-Coelho, esclareceu que após uma primeira avaliação de risco, ainda durante a parte da manhã, foi dito que «não havia inconveniente» para a realização da partida que ia ser jogada em Santa Maria da Feira. No entanto, ao final da tarde, a entidade recebeu novas informação que, esclareceu o clínico, «não estavam na posse ao final da manhã».

«Tivemos de refazer a nossa avaliação de risco. mediante essa segunda avaliação, determinámos que não havia condições para realizar o jogo em segurança», frisou.

Gustavo Martins-Coelho explicou que o Desp. Chaves foi informado da decisão por volta das 19h00, a uma hora do início do jogo que acabou por não acontecer. «Não tomamos estas decisões de ânimo leve. Não tenho nenhum prazer especial em cancelar jogos. O que se passou foi um ato de defesa da saúde pública da população», apontou.

O delegado de saúde da USP do Alto Tâmega e Barroso referiu que o sigilo profissional ao qual está obrigado o impedem de divulgar as razões que obrigaram a refazer a avaliação de risco. E acrescentou: «Para já, compete à DGS se assim entender revelá-las».

Gustavo Martins-Coelho explicou ainda que desconhece quantos jogadores do plantel dos transmontanos terão de ficar em isolamento porque «a segunda avaliação de risco ainda não está completa». «Até acontecer não podemos determinar ao certo quem deverá estar em isolamento», completou.

Recorde-se que esta sexta-feira de manhã o Desp. Chaves comunicou que tinha quatro elementos infetados: o médio Guzzo e o guarda-redes Samu, bem como os treinadores adjuntos Pedro Machado e Tiago Castro.