Alexandre Guedes, avançado do D. Aves, anda em maré de azar. Neste sábado, na vitória sobre o Sporting B, sofreu uma ferida extensa na perna direita e teve de ser suturado com oito pontos. O que fez elevar para 30 o número de pontos que já «ganhou» no corpo no último mês. Os outros foram no sobrolho, em duas ocasiões diferentes, e o jogador nunca deixou de competir.

Formado no Sporting, nas Aves depois depois de duas épocas em Espanha, a jogar no Reus, o jogador falou à Lusa sobre este registo insólito.

«Apenas por uma vez, quando jogava na formação do Sporting, tive que levar pontos», observa, garantindo que as várias suturas a que foi sujeito «nunca fizeram com que deixasse de disputar cada bola como se fosse a última».

«Prefiro jogar sempre no limite a entrar a medo e, assim, poder sair prejudicado», diz ainda, contando que sempre teve «espírito de sacrifício». «Na II Liga não pode ser de outra maneira», afirma.

A primeira vez que teve se de ser suturado neste período aconteceu num treino, em março, após um choque com um colega que lhe abriu o sobrolho: 10 pontos de sutura. Dias mais tarde, de novo num treino, novo choque com um companheiro, um piton no sobrolho e mais 12 pontos de sutura.

A lesão neste sábado, explica Alexandre Guedes, aconteceu depois outro choque «com o piton de um adversário» e preocupa mais o jogador que as outras, «porque o futebol joga-se mais com os pés do que com a cabeça. Mas o avançado acredita que em dois ou três dias, já possa treinar.