Vítor Oliveira, na flash-interview da SportTV, após o empate do Desp. Chaves em casa do Portimonense (1-1), que garantiu a subida da equipa flaviense à Liga 17 anos depois. Foi também a nona subida no currículo do treinador, a quarta consecutiva:

«O que sinto é felicidade. Foi difícil, como todas. Este campeonato é terrível.»

«É mais um dia de alegria e de satisfação por mim, pela minha família e pelos meus amigos, que sofrem e vivem com as minhas derrotas e vitórias.»

«O grande obreiro deste feito é o presidente que nos deu todas as condições para isto, que merece o clube na Liga e que merece os parabéns.»

«Todos os jogadores, toda a direção e o staff técnico foram fantásticos. Desde o tratador da relva, ao roupeiro... todos contribuíram para fazer um grupo sólido que permitiu subir a uma jornada do fim.»

«Momento chave? Este campeonato é tão longo, tem tantas fases em que sabemos que temos de recuperar, por exemplo não perder duas vezes seguidas e recuperar logo após uma derrota. Foi o que fizemos. Demos sempre boa resposta.»

«Subir? Não tem segredo, mas há três ou quatro situações que é preciso preparar: ter um bom plantel, porque só assim se consegue manter o equilíbrio ao longo do campeonato; ter uma estrutura sólida e cumpridora, ao nível do plantel; muito trabalho e ter alguma sorte.»

«Académica? Fiquei triste, porque é um clube que me diz muito. Mas hoje estou mais preocupado com o Leixões que pode descer e merece a II Liga. Quanto à Académica, como disse, fiquei triste, mas quem anda no futebol sabe que têm sempre de descer duas equipas.»